sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

SEGURANÇA NA COPA


O SUL, Porto Alegre, Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2014.


WANDERLEY SOARES




Respaldo das Forças Armadas deverá gerar polêmica até a bola rolar


Em apontamento recente, registrei que, não obstante os sorrisos oficiais, inclusive com mergulhos no mar, não há mais tempo para o governo integralizar os efetivos das organizações policiais para atuarem na Copa, no caso do RS, a Brigada Militar e a Polícia Civil, além dos demais órgãos não policiais integrantes do complexo da segurança que são o IGP (Instituto-Geral de Perícias) e a Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários).

Sobre o tema, aflorou a informação, que foi manchete de capa de O Sul, edição de ontem, de que Exército, Marinha e Aeronáutica poderão (não deverão) exercer funções de polícia durante a Copa.

Pareceu-me de bom senso esta decisão, especialmente ao considerar as declarações do general José Carlos Denardi, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Conjuntas e responsável por todo o sistema de segurança da Copa do Mundo.

Segundo Denardi, as Forças Armadas não irão para as ruas, a não ser com autorização expressa da presidente Dilma Rousseff, o que, evidentemente, só poderá ocorrer a pedido de governadores de Estado. Esta decisão configura um respaldo significativo para a sociedade que, por ora, teme pela fragilidade do complexo das forças policiais. Sei, no entanto, que o tema deverá gerar muita polêmica até a bola rolar.


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